Memórias

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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Obrigado por tudo meu Amor.

Desde garoto que me habituei na classificação dada às pessoas, de acordo com a sua idade; jovens, homens ou mulheres - se a idade está entre os 25 e 60 anos – e “velhos” aos que ultrapassaram esta idade.
Não estou de acordo que se diga “velho” aos 60 anos, mas aceito que as condições físicas já não sejam as mais desejadas.
Estou dentro da idade dos “velhos” e, depois de já ter colocado aqui, artigos sobre mim e alguns familiares, está por colocar (“escrever”) sobre a pessoa a quem mais devo, ou a quem tudo eu devo, menos a geração e nascimento.
Um homem pode querer ter tudo na vida; muita força de vontade, desejos de posse, ambição, lutar contra as contrariedades da vida, que não alcançará o pretendido sem a ajuda de uma boa companheira.
Considero-me um protegido em muitas coisas. Com o meu casamento, o destino ou o que seja, tem-me acompanhado com a maior protecção, dando-me a felicidade que eu sempre almejei.
Com a escolha que fiz para minha companheira, não procurei riqueza nem uma princesa. Queria somente uma Princesa lutadora pela vida, que fosse amiga, companheira e uma optima mãe.
Tudo estava na Mulher que me aceitou para o bem e para o mal.
Estamos a fazer 50 anos de casados e continuamos com a mesma paixão de quando começamos a namorar. A mesma aceitação das faltas ou erros cometidos, tolerâncias por imperfeições ou ocorrências, concordância nas decisões a tomar…
É assim a Princesa minha esposa, que tem sido também a minha companheira, amante, amiga, irmã, mãe…Tudo aquilo de que um homem precisa para ser feliz.
Nunca consegui dar-lhe tudo o que merece. Mas por aquilo que me tem dado e tem sido, pelo amor que coloca em tudo, incluindo o de mãe, tenho a obrigação de lhe chamar a minha Santa Protetora, Santa Paciência, a minha Guia na vida.
Bem-haja por tudo o que tens feito como esposa e como mãe. Que a Fortuna da Vida te compense com o que eu não tenho sido capaz de te oferecer.


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