Desde garoto que me habituei na classificação dada às
pessoas, de acordo com a sua idade; jovens, homens ou mulheres - se a idade
está entre os 25 e 60 anos – e “velhos” aos que ultrapassaram esta idade.
Não estou de acordo que se diga “velho” aos 60 anos,
mas aceito que as condições físicas já não sejam as mais desejadas.
Estou dentro da idade dos “velhos” e, depois de já ter
colocado aqui, artigos sobre mim e alguns familiares, está por colocar
(“escrever”) sobre a pessoa a quem mais devo, ou a quem tudo eu devo, menos a geração e nascimento.
Um homem pode querer ter tudo na vida; muita força de
vontade, desejos de posse, ambição, lutar contra as contrariedades da vida, que
não alcançará o pretendido sem a ajuda de uma boa companheira.
Considero-me um protegido em muitas coisas. Com o meu
casamento, o destino ou o que seja, tem-me acompanhado com
a maior protecção, dando-me a felicidade que eu sempre almejei.
Com a escolha que fiz para minha companheira, não
procurei riqueza nem uma princesa. Queria somente uma Princesa lutadora pela vida, que fosse amiga, companheira e uma optima mãe.
Tudo estava na Mulher que me aceitou para o bem e para
o mal.
Estamos a fazer 50 anos de casados e continuamos com a
mesma paixão de quando começamos a namorar. A mesma aceitação das faltas ou
erros cometidos, tolerâncias por imperfeições ou ocorrências, concordância nas
decisões a tomar…
É assim a Princesa minha esposa, que
tem sido também a minha companheira, amante, amiga, irmã, mãe…Tudo aquilo de
que um homem precisa para ser feliz.
Nunca consegui dar-lhe tudo o que merece. Mas por
aquilo que me tem dado e tem sido, pelo amor que coloca em tudo, incluindo o de
mãe, tenho a obrigação de lhe chamar a minha Santa Protetora, Santa
Paciência, a minha Guia na vida.
Bem-haja por tudo o que tens feito como esposa e como
mãe. Que a Fortuna da
Vida te compense com o que eu
não tenho sido capaz de te oferecer.
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