Além da amizade que mostravam ter onde estivessem,
tinham no seu dia-a-dia, que ser bons amigos; confiantes um no outro, leais e fiéis.
O negócio que geriam (sociedade) só com estas
condições poderia ter os resultados que ambicionavam e que realmente estavam a
obter.
Tinham nascido e crescido na mesma vila, as idades
eram quase iguais e os comportamentos como crianças, jovens e homens, pouco
divergia entre ambos.
Estava criada uma amizade que é difícil de igualar e
de onde obtinham óptimos resultados no negócio que tinham iniciado juntos.
A vida familiar de cada um era vista como exemplar,
mas vividas com independência total ao negócio que os juntara. Habitavam em
zonas diferentes e a amizade era utilizada no seu negócio e sem qualquer outra
necessidade.
Admirados como “construtores” de um futuro promissor,
nos negócios e na família, eram respeitados e olhados como um exemplo a seguir.
Como nas grandes obras, poderá haver uma falha na
construção do edifício. A qualidade do material aplicado ou a forma da sua
aplicação faz ruir aquilo que parece ser quase eterno.
Quase por acaso, o sócio mais velho encontrou produtos
do negócio que tinham, em local que não era do seu conhecimento. Aprofundando o
porquê desta realidade, ficou a saber que aquele em quem depositara toda a
confiança e lealdade o andava a trair com vendas paralelas e em benefício
próprio.
São inconfidências assim que fazem ruir sonhos e
obrigar a olhar de lado para todos, mesmo para os de verdadeira amizade.
Nota: Texto de teor
imaginativo com matéria real.
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